Por que eu amei o filme Malévola


Nossa, depois de tanto tempo "óie" eu de novo..
Eu comecei a ler o livro A Arte da Guerra, escrito a milhares de anos atrás por um mestre chamado Sun Tzu. É um livro muito famoso e é bem provável que vocês já ou tenham ouvido falar dele, ou já tenham lido. Na edição que eu estou lendo, ao fim do livro, existe um espaço para que o leitor possa fazer algumas reflexões e possa anotar os ensinamentos se Sun Tzu aplicados à sua vida (profissional, pessoal, etc). Nós travamos batalhas todos os dias. A toda fase da nossa vida nós precisamos lutar pelo que desejamos. Apesar de tratar de ensinamentos nas artes bélicas, estas lições podem perfeitamente serem interpretadas de maneira extensiva e aplicadas as nossas vidas. Bem, eu não anotei no livro, mas compartilharei, aqui, com vocês as minhas impressões. Espero que os comentaristas que já tenham lido o livro enriqueça essa postagem com seus entendimentos pessoais.

Hoje eu vou tratar do Capítulo 1: Análise e planos.

Na arte da guerra é necessário atentar-se para cinco fatores: O Tão (caminho), o Clima, a Terra, o Líder e os Métodos.

No tempo em que decidir empreender uma "guerra" é preciso, antes, estabelecer alguns critérios para suas jogadas, tais como se pretende obter sucesso com ela e ou apenas um exaurimento inútil de forças. É necessário que você pense sobre a batalha que irá empreender. Para auxiliá-lo siga os seguintes passos:

Primeiro passo: Decida o Tao, o "Caminho". O que você quer? Onde ele termina, ou seja, o que você quer alcançar?

Segundo passo: Com o destino resolvido, inicie um estudo de conhecimento do "caminho". Esta é a satisfação do fator "Terra". É necessário que você conheça os aspectos, as características, as peculiaridades do "caminho". O conhecimento do "Caminho" será o seu grande triunfo. Com esse conhecimento você poderá planejar melhor a caminhada e será capaz de prever possíveis problemas e assim, planejar as possíveis manobras para contorná-los. Isso sem falar que esse conhecimento fará você aproveitar melhor o "Caminho", usando seus pontos favoráveis  e desfavoráveis a seu favor.

Terceiro passo: Esteja atento ao que acontece a sua volta. Atenção às boas e más condições do "Clima". Se favoreça e tire vantagem das boas condições e use os maus momentos para rever os próximos passos, além de observar o que o "Clima" ruim pode ensinar. Esteja pronto para expandir e acelerar seus planos no "Clima" favorável e tenha a sabedoria de desacelerar e estudar as causas dos tempos ruins. Esse entendimento será importante. Sempre.

Quarto passo: "Cultive as virtudes da sabedoria, integridade, disciplina, coragem e humanidade". Essas características sempre estão presentes em um bom "Líder". Lembre-se que ser um "Líder" vai muito além de ter o poder de comando. Um bom líder é aquele que consegue facilmente a colaboração dos seus subordinados. Ele é respeitado, não temido. É a figura mais representativa do grupo, àquele que poderá guiar soldados dispostos a dar sua própria vida pela causa. Ele é seguido, não simplesmente acompanhado.

Quinto passo: Planeje todos os seus passos. É neste passo que você estabelece os métodos de luta. Decide quais armas serão usadas e como serão empenhadas. Está é a definição do seu "Método". Você precisa planejar gastos, a eficiência, e o "suporte logístico". Esse é um aspecto inegligenciável.

Sobre o cumprimento dos cinco fatores alerta Sun Tzu:  "Todos os comandantes que negligenciarem esses cinco fatores estarão fadados ao fracasso, porém, os que dominarem, conquistarão a vitória".

Como diria o velho ditado popular "não grite aos quatro ventos" o que pretende fazer. Nunca se sabe onde está o inimigo. Os mais perigosos inimigos são aqueles não declarados. Saiba obter informações sem dar informações que poderiam, se alguma maneira, serem boicotados pelos seus inimigos. A lição do Sun Tzu é " Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada". Implantar a ideia no inimigo que ele está no controle é sempre uma ilusão que deve ser mantida. Essa ilusão o faz negligenciar o inimigo, e essa negligência é o seu trunfo.

A grande lição deste capítulo é: "É calculando e analisando que o estrategista vence previamente a guerra na simulação do templo. Portanto, fazer muitos cálculos conduz à vitória, e poucos, à derrota".

Pronto, falei. Agora é sua vez.

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