Com os grandes avanços na área médica, a vida está se prolongando, e modernos equipamentos garantem a manutenção e continuidade da vida em diversos aspectos. Mas algumas pessoas
preferem a morte aos condicionamentos de se manterem vivas.
A eutanásia é um assunto
polêmico por estar envolvida com questões éticas, religiosas, históricas e morais. O direito à vida é previsto em lei, mas o direito à morte parece, tão macabro que a sua discussão é evitada, evidenciando-se apenas quando surge acontecimentos focando a eutanásia.
Em alguns lugares do mundo a pena de morte é comum e amplamente aceita, já a eutanásia encontra barreiras morais. A contradição é: Uma pessoa que não quer morrer é julgada e condenada à morte; enquanto uma que vive
vegetativamente e quer livrar-se dos sofrimentos que a debilitam e restringe inexoravelmente a sua vida plena, ou seja, morrer, não tem a "permissão" legal para isso. Resumindo, a lei mata os que querem viver e mantém vivos os que querem morrer.
É o cúmulo do egoísmo querer manter a presença física de um indivíduo contra a sua vontade , a aceitar a ideia de viver sem ela.
Também não é aceitar qualquer tipo de exposição de desejos do debilitado ou da família deste, pois eles estão passando por inúmeras situações possivelmente
persuasoras e tomar decisões que, às vezes, não são as mais sensatas. A conclusão de que a eutanásia é a melhor solução deve ser analisada criteriosamente, levando em consideração as condições psicológicas da pessoa que irá tomar a decisão. Mas, ainda assim, a responsabilidade de cada vida pertence a cada ser individualmente.
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